O mundo todo tem dialogado sobre questões climáticas e formas de atuar conjuntamente para encontrar caminhos que conduzam a uma economia de baixo carbono e permitam mitigar às alterações climáticas.
O Brasil propôs implementar políticas relacionadas às mudanças do uso da terra e das florestas como forma contribuir com os esforços mundiais, por ser esta, historicamente, sua principal fonte de emissão de gases de efeito estufa.
Para atingir as metas nacionais previstas nos acordos climáticas, comprometeu-se com diversas medidas, dentre elas: fortalecer o cumprimento do Código Florestal, em âmbito federal, estadual e municipal; zerar o desmatamento ilegal na Amazônia, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030.
Neste contexto, o Brasil criou o Programa de Regularização Ambiental – PRA, um instrumento jurídico que deverá regulamentar as condições e prazos para recuperação das áreas degradadas que são protegidas por lei, como as Áreas de Preservação Permanente – APP, Reservas Legais – RL e de Uso Restrito – UR.
O projeto Plantar, pioneiro no Brasil, surgiu com o intuito de apoiar o público da agricultura familiar de Rondônia nesse processo, permitindo com a regularização ambiental das propriedades rurais, ganhos econômicos, sociais e ambientais não apenas para os beneficiários diretos, mas para toda sociedade nacional.
O Projeto “Plantar Rondônia” é realizado pelo Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia (CES) Rioterra, em cooperação com a Ação Ecológica Guaporé – Ecoporé e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia – FETAGRO, com a parceria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM e apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES através do Fundo Amazônia.